Em tempos de transformação acelerada e ambientes corporativos cada vez mais complexos, uma nova habilidade tem ganhado força entre os líderes mais admirados: a capacidade de demonstrar vulnerabilidade.
Foi exatamente essa característica que Nicholas Kirk, CEO global do PageGroup, compartilhou em uma de suas primeiras viagens internacionais como executivo-chefe. Em um encontro com a equipe da empresa no México, ele levantou a mão e admitiu que já enfrentou a síndrome do impostor — sentimento comum entre profissionais que duvidam de sua própria competência. Seu gesto inspirou os demais a também se abrirem, criando um ambiente de empatia e identificação.
Por que falar de vulnerabilidade?
Segundo Kirk, se um líder quer ser percebido como alguém genuíno, precisa ser humilde — e isso inclui reconhecer suas limitações. Essa postura, ainda rara em muitas culturas corporativas, tem o poder de aproximar líderes de suas equipes, fortalecendo vínculos de confiança e respeito.
Para o CEO, liderança é como uma mesa de mixagem: exige ajuste fino constante entre habilidades como comunicação, empatia, adaptabilidade e escuta ativa. Saber a hora de “baixar o volume” de certezas e “aumentar” a escuta e a humanidade pode fazer toda a diferença nos resultados de um time.
Multigerações, múltiplas motivações
Kirk também chama atenção para o fato de nunca termos tido tantas gerações convivendo ao mesmo tempo no mercado de trabalho. “Alguém com 22 anos pode se motivar por uma coisa, e alguém com 52 por outra completamente diferente”, diz. Daí a importância de líderes conseguirem se comunicar com clareza sobre temas universais: propósito, equilíbrio, saúde emocional, impacto social e crescimento.
Essa escuta ativa e abertura para o diálogo são fundamentais para promover uma cultura de pertencimento — algo que muitas vezes está ausente nas práticas de gestão convencionais.
Flexibilidade, tecnologia e a verdadeira escuta
Outro ponto abordado por Kirk é a necessidade de se adaptar aos novos modelos de trabalho, especialmente no pós-pandemia. Para ele, nem todos os profissionais são movidos apenas por dinheiro. Muitos buscam propósitos mais amplos: autonomia, equilíbrio entre vida pessoal e profissional, e uma cultura que valorize o bem-estar.
Além disso, ele destaca o papel da tecnologia na rotina dos líderes. A inteligência artificial, por exemplo, tem otimizado tarefas operacionais, liberando tempo para que os profissionais se dediquem àquilo que só humanos podem fazer: ouvir, conectar e cuidar.
O paralelo com a escalada e o desenvolvimento humano
Assim como em uma escalada, liderar exige preparo técnico, mas também coragem emocional. Não é apenas sobre alcançar o topo, mas sobre sustentar a jornada, encarar os próprios limites e aprender com eles.
Na Escalando Habilidades, acreditamos que experiências reais, vividas fora do ambiente corporativo tradicional, têm o poder de transformar a forma como líderes se relacionam com seus times e com seus próprios desafios internos. Nossos treinamentos utilizam a escalada ao ar livre como ferramenta para desenvolver competências como confiança, escuta, resiliência e, claro, vulnerabilidade genuína — a base da liderança do futuro.
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Fonte:
Por Fernanda Gonçalves: Valor Econômico | Adaptação: Blog Escalando Habilidades